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É o amor à liberdade e o preço de a conquistar
Como os navios que se aventuram
Sulcando as ondas do mar;
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O poder da autoridade e o apelo de a respeitar
Como o selo gravado na sabedoria elevada
Ao útil colectivo na presença do bem estar;
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A frescura do novo e os caminhos por andar
Como abertura radiosa aos desafios do futuro
E às vozes dos oráculos por desvendar;
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O viajante e a imensa floresta
felizes nos saltos do percurso-onde unidos-
se inebriam no transe da viagem e da descoberta;
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O desejo da partida e a alegria do regressar
Como a viagem do navio que se aventura
Pelo alto mar até a novos portos chegar;
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O vento do deserto e o oásis libertador
Como o entrelaçar da força entre guerreiros
Até selar num abraço a fusão da alegria à dor;
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A semente fértil e a terra cultivada
Como a fusão amorosa entre ambas
até a vida se extasiar plasmada;
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A actividade e o impulso do renascer
Como ascensão no movimento das coisas
Ao triunfo do que ainda não é mas pode ser;
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É sonho e liberdade, cultura e humanidade
Deserto e vento libertador
Semente e terra cultivada;
Viagem e floresta desbravada
*
Porto de partida e de chegada
E na aventura que é o caminho
O triunfo sobre o não-ser
Que é pouco, mas é mais que nada!...
Véu de Maya
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