Poesia para pessoas sensíveis e adultas. O gosto é das matérias mais intangíveis- eu sei-Naveguem à vontade...Mas respeitem DIREITOS AUTORAIS...IMAGENS de Helo Spitali. E POEMAS de Véu de Maya...As IMAGENS de PINTURA do foro público, na capa dos vídeos, com os devidos créditos, simbolizam a minha homenagem a esses génios da pintura; por outro lado propiciam um clima de beleza e profundidade para a audição dos poemas. MUITO OBRIGADO PELO CARINHO DA VISITA...E DESFRUTE BEM...
Thursday, December 22, 2016
Thursday, October 20, 2016
Na minha barca/ Chopin
copyright
*****
Sou a vida que brinca
no efémero que passa,
E a nostalgia que fica
na saudade que grassa;
*
Sou o sonho que acorda,
quando o real amanhece.
E a paixão que transborda,
quando a vida acontece;
*
Sou a noite que escuta,
quando o silêncio floresce.
E o rio que se aprofunda,
quando o caudal endoidece;
*
Sou a aventura que estica,
quando o instante brinca.
E a alegria que dói,
quando a dor constrói;
*
Sou um pássaro que voa
e até a nuvem que destoa,
Mas no que vivo, sou-fogo
E em tudo, nunca ardo à toa.
*****
Sou a vida que brinca
no efémero que passa,
E a nostalgia que fica
na saudade que grassa;
*
Sou o sonho que acorda,
quando o real amanhece.
E a paixão que transborda,
quando a vida acontece;
*
Sou a noite que escuta,
quando o silêncio floresce.
E o rio que se aprofunda,
quando o caudal endoidece;
*
Sou a aventura que estica,
quando o instante brinca.
E a alegria que dói,
quando a dor constrói;
*
Sou um pássaro que voa
e até a nuvem que destoa,
Mas no que vivo, sou-fogo
E em tudo, nunca ardo à toa.
Véu de Maya
Friday, September 30, 2016
Poética das Mãos/ Morricone
copyright
*****
As tuas mãos, plumas de pássaro,
São borboletas na leveza do ar
E rios de profundidade virginal
No jogo inocente do acaso.
*
Sonham criativas, pela vida inspiradas,
Como musas de uma espontaneidade intensa
Véus de espanto em toque de alvoradas
E vertigens sublimes em criatividade imensa.
*
E brindam no seu fluxo madrigal
De toques da alegria bebida no teu sorvo
À inocência da vida na sua loucura seminal
De pássaros livres em voo louco
*
Mas o que mais desvendo nelas
E só deslindo noutras, já bocas,
É que brincam como borboletas
Em rasgos felizes, até ficar loucas!...
*****
As tuas mãos, plumas de pássaro,
São borboletas na leveza do ar
E rios de profundidade virginal
No jogo inocente do acaso.
*
Sonham criativas, pela vida inspiradas,
Como musas de uma espontaneidade intensa
Véus de espanto em toque de alvoradas
E vertigens sublimes em criatividade imensa.
*
E brindam no seu fluxo madrigal
De toques da alegria bebida no teu sorvo
À inocência da vida na sua loucura seminal
De pássaros livres em voo louco
*
Mas o que mais desvendo nelas
E só deslindo noutras, já bocas,
É que brincam como borboletas
Em rasgos felizes, até ficar loucas!...
Véu de Maya
Thursday, September 15, 2016
Poema de Véu de Maya em torno da nostalgia do Outono/ Chopin
copyright
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Este poema acerca da nostalgia do Outono, depois de declamado pelo poeta, está escrito dentro do vídeo numa imagem delicada e sensitiva...e floreado por telas ilustrativas da pintura mundial- sob a sonoridade estrelar de uma fantasia de Chopin...Desfrute da fusão deliciosa entre poesia, música e pintura, pela felicidade do espírito e para alegria estética dos sentidos. Não se esqueça de abir o vídeo em ecrã inteiro-full screen- para uma mais confortável visibilidade das imagens e do poema.
Enjoy the harmony: poetry, music and picture. Amazing relax. thanks.
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Este poema acerca da nostalgia do Outono, depois de declamado pelo poeta, está escrito dentro do vídeo numa imagem delicada e sensitiva...e floreado por telas ilustrativas da pintura mundial- sob a sonoridade estrelar de uma fantasia de Chopin...Desfrute da fusão deliciosa entre poesia, música e pintura, pela felicidade do espírito e para alegria estética dos sentidos. Não se esqueça de abir o vídeo em ecrã inteiro-full screen- para uma mais confortável visibilidade das imagens e do poema.
Enjoy the harmony: poetry, music and picture. Amazing relax. thanks.
Yet the poem in portuguese language, for google translator if you want...
*****
Roda, roda, ó folha de Outono,
Que secaste sem saber...
Mas eu que te toco tão leve
Em que chá te poderia beber!
*
Canto ao vento que te leva
E ao toque que já não podes florir
E ao ver-te rodar assim serena
Como poderia não te esculpir!
*
Sigo ao teu lado pertinho
E ao vaguear no teu caminho
Sorrio-me a passear sozinho
E a sentir-te como idílio já esbecido...
*
Mas ao Baco que à vida sorri
E neste louco altar floresce...
Sob os véus do que festejo em ti
Venho dançar, ó folha de Outono,
*
Pois não quero estiolar como tu
Sem me embriagar neste poema
À nostalgia do que sinto por ti...
*
E ao vento que até na morte se ri
Que sopre até valer a pena...
Na roda em que tudo na vida flori!...
Roda, roda, ó folha de Outono,
Que secaste sem saber...
Mas eu que te toco tão leve
Em que chá te poderia beber!
*
Canto ao vento que te leva
E ao toque que já não podes florir
E ao ver-te rodar assim serena
Como poderia não te esculpir!
*
Sigo ao teu lado pertinho
E ao vaguear no teu caminho
Sorrio-me a passear sozinho
E a sentir-te como idílio já esbecido...
*
Mas ao Baco que à vida sorri
E neste louco altar floresce...
Sob os véus do que festejo em ti
Venho dançar, ó folha de Outono,
*
Pois não quero estiolar como tu
Sem me embriagar neste poema
À nostalgia do que sinto por ti...
*
E ao vento que até na morte se ri
Que sopre até valer a pena...
Na roda em que tudo na vida flori!...
Véu de Maya
Thursday, June 30, 2016
Cristal Puro/Mozart
copyright
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Trago-te em mim, ó espelho do efémero,
Sinto que és na vida o meu fogo eterno
E por isso danço contigo nos fios do instante
Como pássaro oblíquo em voo rasante!
*
Quando te desafio, abres-me a oferta
Que é cristal de lucidez que à vida encanta
Como a claridade que à floresta desperta.
*
Mas se te toco, profundo, em silêncio,
No olhar trágico do clarão da tua origem,
Levas-me a vaguear pelo teu labirinto imenso...
*
E é aí, ao desvelar-te, que sou riso e vertigem
E tu, no ápice, o voo leve que me levanta!...
*****
Trago-te em mim, ó espelho do efémero,
Sinto que és na vida o meu fogo eterno
E por isso danço contigo nos fios do instante
Como pássaro oblíquo em voo rasante!
*
Quando te desafio, abres-me a oferta
Que é cristal de lucidez que à vida encanta
Como a claridade que à floresta desperta.
*
Mas se te toco, profundo, em silêncio,
No olhar trágico do clarão da tua origem,
Levas-me a vaguear pelo teu labirinto imenso...
*
E é aí, ao desvelar-te, que sou riso e vertigem
E tu, no ápice, o voo leve que me levanta!...
Véu de Maya
Tuesday, May 31, 2016
Flecha e pluma/ Chopin
copyright
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É o silêncio e a força do pensamento
Onde o eterno se reconcilia com o efémero
E o volatiliza no que nele é simplesmente etéreo;
*
A encruzilhada e os oraculares destinos
Onde o gesto criador se grava no eterno
Como os peregrinos se aprofundam nos seus caminhos;
*
A liberdade do ser e as correntes do não-ser
Onde a criação pura é flecha e pluma
Sobre o caos incerto e a sua bruma;
*
A fonte apetecível e a sua irradiação
Onde seja quem for que aí habite
Não pode deixar de pressentir o convite;
*
A querida entrada e a confortável estadia
Onde o cume da verdade, do sonho, e do mistério...
É amor donde nunca advém adultério;
*
A paragem e o sopro libertador
Onde ao instante vem a eternidade
E ao criador as metáforas da verdade;
*
O laço profundo e a sagrada comunhão
Onde o tempo que é usura e a eternidade que é sonho
Se fundem numa festiva e solene união;
*
É o silêncio e a força do pensamento
Onde o eterno e o efémero se entrelaçam a cada momento;
A criação pura flecha e pluma
Sobre o caos incerto e a sua bruma...
*
Fonte, irradiação e convite
Paragem e sopro libertador...
Onde o tempo é instante e eternidade?
E a passagem aspira a ser: Colina e Liberdade!...
*****
É o silêncio e a força do pensamento
Onde o eterno se reconcilia com o efémero
E o volatiliza no que nele é simplesmente etéreo;
*
A encruzilhada e os oraculares destinos
Onde o gesto criador se grava no eterno
Como os peregrinos se aprofundam nos seus caminhos;
*
A liberdade do ser e as correntes do não-ser
Onde a criação pura é flecha e pluma
Sobre o caos incerto e a sua bruma;
*
A fonte apetecível e a sua irradiação
Onde seja quem for que aí habite
Não pode deixar de pressentir o convite;
*
A querida entrada e a confortável estadia
Onde o cume da verdade, do sonho, e do mistério...
É amor donde nunca advém adultério;
*
A paragem e o sopro libertador
Onde ao instante vem a eternidade
E ao criador as metáforas da verdade;
*
O laço profundo e a sagrada comunhão
Onde o tempo que é usura e a eternidade que é sonho
Se fundem numa festiva e solene união;
*
É o silêncio e a força do pensamento
Onde o eterno e o efémero se entrelaçam a cada momento;
A criação pura flecha e pluma
Sobre o caos incerto e a sua bruma...
*
Fonte, irradiação e convite
Paragem e sopro libertador...
Onde o tempo é instante e eternidade?
E a passagem aspira a ser: Colina e Liberdade!...
Véu de Maya
Tuesday, April 26, 2016
Nos teares da existência/ Moonlight Sonata
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Floreada pela sonoridade da Moonlight de Beethoven-esta poética existencial em quatro pontas do véu a levantar-está escrita dentro do vídeo- por delicadas imagens- o voo da poesia em sintonia com as outras duas artes românticas por excelência-a música e a pintura. Desfrute desta sensitiva simbiose, pela felicidade do espírito e alegria dos sentidos...Enjoy this lovely existential relax...Obrigado/Thanks.
Véu de Maya
Thursday, April 21, 2016
voo longínquo/Chopin
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Entre as estrelas que nos olham
E os ventos que desfolham,
Ergue-se a vida que a tudo transforma
E vence a morte que tudo devora.
*
Entre a vida incerta que nos projecta
E a sibilina morte que a tudo seca,
Gira o tempo tenso que nos desperta
E o Universo imenso que nos inquieta.
*
Mas entre nós e o destino que nos prende
Baila o efémero da vida que nos desafia
E o brilhar das estrelas que nos surpreende
No olhar suspenso do voo que nos ilumina.
*
Até que, na nossa aventura de viver,
A vida se tenha exaurido-por inteiro-no seu florescer...
E face às vestes sombrias da inelutavel morte,
Entregue lealmente o seu nobre passaporte!...
Véu de Maya
Monday, April 18, 2016
Afrodite
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Se sentes o meu silêncio
Não o feches na tua emoção
Deixa-o estrelar ardente dentro de mim.
*
Se escutas o meu silêncio
Não o gastes na tua dúvida
Deixa-o germinar leve dentro de ti.
*
Se ecoas o meu silêncio
Não o esgotes na tua canção
Deixa-o dançar profundo dentro de mim.
*
Mas se amas o meu silêncio
E o trazes no fundo de ti...
*
Não o deixes ficar só em mim
Nem o percas na obscuridade
Porque é para ti que ele sorri!...
Não o feches na tua emoção
Deixa-o estrelar ardente dentro de mim.
*
Se escutas o meu silêncio
Não o gastes na tua dúvida
Deixa-o germinar leve dentro de ti.
*
Se ecoas o meu silêncio
Não o esgotes na tua canção
Deixa-o dançar profundo dentro de mim.
*
Mas se amas o meu silêncio
E o trazes no fundo de ti...
*
Não o deixes ficar só em mim
Nem o percas na obscuridade
Porque é para ti que ele sorri!...
Véu de Maya
Wednesday, April 13, 2016
Erótica da Sedução/Albinoni
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Para ler este soneto ao erotismo, enquanto escuta a recitação do poeta, queira ter a amabilidade de transitar para o Youtube,
Véu de Maya
Wednesday, April 6, 2016
Ah, coração de poeta!/Chopin
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copyright
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Ah, coração de poeta! como podes tu florir?
Entre os oásis da terra e os enigmas do céu...
Sem te entranhares nos labirintos da vida
E os espelhares puros nas vozes do teu véu.
*
Ah, poeta! e quantos vapores de snobismo?
A vaguear na terra por entre brumas e esperanças
E no céu por entre mistérios e fragrâncias.
*
Rega-me antes com as cores da vida
Desde os tons da violeta até aos da orquídea vermelha,
Pois é nesses cheiros que se distinguem os amores genuínos
E transitam os barcos no mar em seus altivos desafios.
*
Ah, coração puro! mas que alquimia de cores!
Pintada em espelhos de risos e silêncios e sentidos,
Tal como nos transes das paixões altivas
Ardem menos os vapores do que os amores.
*
Ah, poeta! erro a vibrar nestes teu versos,
Em que todo o coração puro se quer fundir,
Até, no Universo, por paixão, a outros fazer florir!...
*****
Ah, coração de poeta! como podes tu florir?
Entre os oásis da terra e os enigmas do céu...
Sem te entranhares nos labirintos da vida
E os espelhares puros nas vozes do teu véu.
*
Ah, poeta! e quantos vapores de snobismo?
A vaguear na terra por entre brumas e esperanças
E no céu por entre mistérios e fragrâncias.
*
Rega-me antes com as cores da vida
Desde os tons da violeta até aos da orquídea vermelha,
Pois é nesses cheiros que se distinguem os amores genuínos
E transitam os barcos no mar em seus altivos desafios.
*
Ah, coração puro! mas que alquimia de cores!
Pintada em espelhos de risos e silêncios e sentidos,
Tal como nos transes das paixões altivas
Ardem menos os vapores do que os amores.
*
Ah, poeta! erro a vibrar nestes teu versos,
Em que todo o coração puro se quer fundir,
Até, no Universo, por paixão, a outros fazer florir!...
Véu de Maya
Monday, March 21, 2016
Soneto à Orgia doTempo/ Bach
copyright
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Hei-de ser mar e terra e fogo e ar...
Quando, por fim, na roda que a tudo sela,
Secarem as flores da vida, ao trémulo da vela,
Em vestes que só o tempo levará a pratear;
*
E de sublimes versos, saírem cristais,
Como fluem das marés, algas e sais...
E de loucas paixões, volúpia e flores,
Em poções felinas, na altivez dos amores;
*
E das fundas dores, cravadas no Mundo,
Chegarem gritos urgentes, de enlace profundo,
Ao luar da alegria, onde ela nunca vibrou...
*
Até que tudo, por fim, na orgia do tempo,
Tal como a vida, ao arder em caos imenso,
Volte a ser, no destino, o anel onde brilhou!...
Véu de Maya
Monday, March 7, 2016
ELOGIO À MULHER/ MOONLIGHT SONATA BEETHOVEN
copyright
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Ah, mulher, mulher, por que te dão um dia,
Se no Mundo não há dias sem ti.
*
Ah, mulher, mulher, por que te celebram num dia,
Se na vida não há paz e amor e filhos sem ti.
*
Ah, mulher, mulher, de que te vale teres um dia,
Se nos outros dias, fizerem a festa sem ti.
*
Ah, mulher, mulher, para que te oferecem um dia,
Se em todos os outros, não haveria presentes sem ti.
*
Ah, mulher, mulher, para que te levitam num dia,
Se em todos os outros, não há aniversários sem ti.
*
Ah, mulher, mulher, por que não há um dia pró homem,
Se a vida tanto vale nele, como em ti, mulher!
*
Ah, mulher, mulher, és pomar, pétala,
Flor, semente e fruto...
És nascente, vida, sonho, paixão e risco puro,
E sem ti, não haveria barco seguro.
*
Ah, mulher, mulher, já que tens este dia,
Faz com que a festa se torne inteira...
Que Ela não tenha limite, lamúria ou fronteira.
*
E que seja riso de homem, de criança e mulher,
Estrelar e absoluta, total, como a vida quer!...
Véu de Maya
Wednesday, March 2, 2016
Teus Olhos Tristes/Moonlight Sonata
copyright
*****
Este poema de amor lírico-erótico, está escrito dentro do vídeo por delicadas imagens, após recitação do poeta, floreada pela sonoridade estrelar da Moonlight Sonata de Beethoven. ..Enjoy the moment. Amazing relax...obrigado...thanks
Véu de Maya
Friday, February 12, 2016
Parca de Linho/Moonlight Sonata-Beethoven
copyright
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Por ti, ó ninfa, ergui altares,
Para ti nasci dos céus
Ao luar clareei teus véus
E tu-felina!-os meus pomares
*
Quando o luar te apaixona
E a nossa aura fica louca
Sou néctar na tua boca
E tu a abelha que me aprisiona
*
Para ti criei as fontes
Donde jorram águas claras
E por ti subi aos montes
Onde sopram as altas vagas
*
Na volúpia em que te ocultas
Trazes o erotismo dos véus
Mas quando te vêm as luas
Até tu! não deixas de ir aos céus
*
Quando te enches de névoas
Que ao luar são só orquídeas
Afago-te nas minhas pérolas
E enrolo-me nos teus enigmas
*
Nas tuas praias de espuma
Os meus lábios são o mar
E se ficas sedutora como a lua
Há mais praias para dançar
*
Nas tuas vagas sou navio
E no teu corpo rio
Mas é nos fios da alma
Que sou aurora de linho
A bordar o teu destino
*
Todas as noite que passam
Sem me vires florear a mim
Pergunto às estrelas do céu
Que em jactos de luar esvoaçam
Que mimos é que te levaram a ti!...
Por ti, ó ninfa, ergui altares,
Para ti nasci dos céus
Ao luar clareei teus véus
E tu-felina!-os meus pomares
*
Quando o luar te apaixona
E a nossa aura fica louca
Sou néctar na tua boca
E tu a abelha que me aprisiona
*
Para ti criei as fontes
Donde jorram águas claras
E por ti subi aos montes
Onde sopram as altas vagas
*
Na volúpia em que te ocultas
Trazes o erotismo dos véus
Mas quando te vêm as luas
Até tu! não deixas de ir aos céus
*
Quando te enches de névoas
Que ao luar são só orquídeas
Afago-te nas minhas pérolas
E enrolo-me nos teus enigmas
*
Nas tuas praias de espuma
Os meus lábios são o mar
E se ficas sedutora como a lua
Há mais praias para dançar
*
Nas tuas vagas sou navio
E no teu corpo rio
Mas é nos fios da alma
Que sou aurora de linho
A bordar o teu destino
*
Todas as noite que passam
Sem me vires florear a mim
Pergunto às estrelas do céu
Que em jactos de luar esvoaçam
Que mimos é que te levaram a ti!...
Véu de Maya
Wednesday, January 13, 2016
No teu clarão/Chopin
copyright
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Este poema- vitalista e existencial- por véu de maya, está escrito-copyright- dentro do vídeo-em ilustração delicada e sensível, depois de se escutar a declamação pelo poeta floreada pela sonoridade encantadora da Fantaisie de Chopin-op.66_Berrycomposer- e por telas ilustrativas da pintura mundial.Desfrute da fusão entre-poesia/música/pintura-para alegria do espírito e estética dos sentidos.
This existential poem of véu de maya, is-copyright-for inside-by one expressive picture, after to be recited by the poet with together relax sonority of Chopin`s Fantaisie-op-66_Berry Composer and amazing world pictures...Enjoy harmony-poetry-music-picture because is very relax...Thank you, very much.
Véu de Maya
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